Anti Plágio

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terça-feira, 1 de julho de 2008

CRIANÇAS DE RUA


Para além da eternidade
o meu grito se fará ouvir,
clamando por justiça e piedade;
eu estarei, sempre, sempre a pedir.

É muito triste estar vivendo
presenciando tantas maldades,
ver crianças indefesas pela cidade,
mendigando alguns trocados.

Nas noites frias, dormem pelas calçadas
ou nos bancos dos jardins
desta linda cidade do meu Rio de janeiro,
cobertos por jornais ou todos amontoados,
expostos a violência, as vezes só por perversidade.

Crianças de três, a quatro anos.
que mal sabem falar...
com balinhas, chicletes ou qualquer docinho,
pelas ruas gritam: comprem, comprem é para ajudar
a minha mãe que está doente, não pode trabalhar.

É muito triste a gente escutar
aquelas vozes quase sem forças,
pedindo para que comprem seus doces.
Dizem: eu vou levar o dinheiro para minha mãe
comprar remédio e se tratar:
Ela está de cama, sem poder se levantar.

Chega doer o mais duro coração
ouvir tudo sem nada poder fazer.
E pensar que cada um político em campanha
jura ser o ponto mais sensível
as pobres crianças de rua pelas qual vão trabalhar,
para que tenham escola, alimentação e lazer.

O que vejo é tão diferente
das promessas que fazem,
as crianças continuam pelas ruas,
com as mãos estendidas,
procurando o que comer...
nos restaurantes pedem sobras
ou algum trocado para comprar pão.

Até quando meu Deus,
este clamor?! vinde senhor jesus
conscientizar está humanidade.
Eu já estou descrente vendo vendo tantas mentiras,
tantas barbaridades desta gente
que só tem objetivo: se eleger.

Câmara,congresso ou senado,
não importa o pensamento é o mesmo.
Apresentar novos projetos
embora fiquem engavetados.
alguns trabalham
outros fazem nada,
estes também são
os marajás, das grandes cidades.



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