Anti Plágio

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Enigma mental.


Ah, quem sou?
Ah, um ser rastejante.

Meu nome é Teto vazio, meu nome é algo tão estranho e eu nem sabia que era assim.

Para que? Para que?

Você queria me julgar, meu amor você e tão especial..., danasse.
Lá no jardim havia uma arvore que nascia seres obscuros, você saiu de lá lembra?

Não me julgue, por favor, eu nada fiz e você? Nada fez também?
Então se cale eu não quero saber de suas mentiras sujas como a lama do porco do seu quintal.
A sua rosa era tão bela, mas ao você nascer ela murchou coitada, você passava e tudo caia, onde era belo tudo se tornava feio como o seu interior, você é repugnante.

Eu sai de casa com medo da lama que saia de seus olhos e encontrei um alguém tão belo quanto o sol do meio dia. E você quis me rasgar com suas garras nojentas, mas ela não deixou e lhe jogou uma praga negra e você se tornou bela. Morri de medo e corri em direção ao lago dos seres estranho e lá estava o meu outro lado, ele tinha inveja de mim quis me pegar eu corri, ah! Que coisa estranha, ela se parecia comigo, mas só por fora. Vi meu braço sangra e percebi que a sua garra nojenta havia me contaminado e eu fiquei dormente e meus olhos ficaram cinza, meu medo sumiu, eu corri atrás dele e de você, que nojo, minhas asas haviam se tornado algo de pedra muito grosso como a pele de um crocodilo. Eu vi um ser bizarro na minha frente e ele tinha meia cabeça e um corpo gosmento, ele se fundiu a mim e eu voltei ao meu normal. Vi-me em um lago limpo quanto o céu em um dia de chuva e você me falava vai ficar tudo bem. O que seria eu? Um ser louco ou um ser confuso?

Era tudo que eu sentia pelas pessoas que eu tinha inveja.

Percebi que foi apenas um pesadelo oculto e que quando estamos com medo tudo fica negro e cheio de seres rastejantes. Esse mundo é o mundo oculto, o pesadelo de cada um de nós, o mal que a gente faz para os outros se torna o nosso próprio pesadelo.

Parece simples, mas nós somos monstros ocultos, isso começou quando eu vi do outro lado do espelho.

Jonathan Villaça.

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