Sinto que estou sumindo
Morrendo mais e mais
Talvez eu vire cinzas ou um corpo qualquer
Uma flor quem sabe nascer de meus restos
Ou talvez nasça um nada
Meu sangue forte e venenoso sempre me matou
Sempre fez e faz com que tudo suma diante de mim
Com que tudo que é se torne um nada
A todo o momento ouço os corvos chamarem por mim
E mais uma ferida se abrem em meu peito...
O sangue congela
A carne apodrece e eu me observo de longe
Pergunto-me, quem sou eu?
O vento sopra e diz “O veneno do mundo”
A desconfiança fez de mim Morte.
Jonathan Villaça
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